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8 Dicas para desestimular o consumismo do seu filho

Atualizado: 10 de mar. de 2020



Na televisão, na internet, outdoors, revistas, panfletos, em embalagens coloridas e vitrines fascinantes, crianças estão sendo bombardeadas por mensagens que estimulam o consumo. Quando uma criança deseja muito um produto vendido pela mídia, está respondendo a uma ilusão estimulada pela publicidade. O grande problema é que o objeto de desejo infantil é descartado pouco tempo da criança tê-lo conseguido, visto que a indústria do marketing busca incessantemente alimentar o desejo de compra através de todos os meios de comunicação. Vivemos em uma sociedade em que o consumo é muito incentivado, não há como negar, portanto é necessário preparar as crianças para lidar com ela. Como ensinar nossos pequenos a consumir de forma consciente? Como desestimular o desenfreado consumismo infantil e evitar que nossos filhos se tornem indivíduos materialistas? Confere essas dicas importantíssimas para esta tarefa:


1. Torne gratidão um hábito

Sempre pergunte ao seu filho quais são as coisas pelas quais ele é grato. O materialismo existe como forma de preencher o sentimento de infelicidade com coisas externas - focar nas coisas boas ajuda a criança a ser mais feliz, portanto, menos materialista.


2. É possível se divertir gastando pouco

Brincar com o seu filho sem gastar muito é uma ótima maneira de mostrar a ele que diversão e dinheiro não estão necessariamente interligados. Vocês podem dançar ou cantar, pintar quadros, jogar cartas e jogos de tabuleiros ou simplesmente dar uma volta no parque. Existem muitas possibilidades para mostrar ao seu filho que, além de não precisar ter muito dinheiro para se divertir, contato humano e conversas também são muito importantes.

3. Recompense seu filho com momentos de lazer entre vocês

Quando seu filho se comportar especialmente bem ou cumprir alguma tarefa, em vez de recompensá-lo com algum brinquedo, que tal levá-lo para fazer alguma atividade divertida? Pode ser uma visita ao museu ou um piquenique, coisas que mostrem a ele que experiências são mais valiosas que objetos materiais. Percebe-se, também, que em muitos casos os pais que não conseguem dedicar tempo suficiente aos filhos e se sentem culpados compensando, assim, a sua ausência com presentes e mimos aos pequenos. Mas lembre-se que momentos de felicidade ficam bem mais marcados na memória afetiva do que brinquedos.

4. Limite o uso das telinhas Dentro de casa é importante não ter aparelhos de TV ou computador no quarto das crianças e limitar o número de horas na internet e jogos.


5. Não tenha medo de dizer não e fale sempre a verdade

Seja rica ou pobre, não há como (e não é saudável) uma família ceder a tudo que uma criança pede – e quanto mais cedo for explicado que, além do “sim”,  existem o “não” e o “talvez”, melhor para o desenvolvimento da personalidade da criança.


6. Ensine seu filho a pensar no outro

Incentive-o a fazer boas ações, como ajudar um colega a estudar, doar roupas e brinquedos que não usa mais, visitar algum asilo, orfanato ou ONG de animais. Dessa forma você estará criando uma criança que tem uma perspectiva que vai além de si mesma, portanto não dará tanta atenção aos seus próprios desejos.

7.Tome cuidado com o que você diz

Se você não quer que seu filho seja mais uma vítima do consumismo infantil, você também não deve ser (pelo menos quando estiver perto dele). Comentar sobre as roupas de algum amigo ou o novo carro do vizinho, por exemplo, são atitudes que devem ser evitadas. Ao mostrar que você não dá tanto valor a esse tipo de coisa, você estará sendo um bom exemplo a ser seguido.


8. Fale sobre os valores familiares

Separe algum tempo para ter reuniões de família em que cada um pode dizer quais são os cinco valores pessoais mais importantes. Depois discuta sobre como esses valores podem ser aplicados no dia a dia. Por exemplo: se altruísmo for um desses valores, pergunte ao seu filho como ele poderia aplicá-lo na escola. Se generosidade estiver na lista, dê dicas de atitudes generosas que ele poderia incluir em sua rotina. Seguindo todas essas sugestões você estará contribuindo para que seu filho perceba os valores das coisas não materiais.







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