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Entenda de que forma a alimentação influencia no aprendizado infantil



Uma nutrição equilibrada é um fator fundamental na garantia do desenvolvimento corporal e intelectual durante a infância, a pré-adolescência e a adolescência. Já foi comprovado que alunos que seguem uma alimentação equilibrada tendem a apresentar melhores notas e um maior aproveitamento escolar do que aqueles que possuem hábitos alimentares desregrados e com falta de nutrientes.

A relação entre ingestão alimentar e condições psicofisiológicas do ser humano se dá em todas as etapas de sua vida, mas é na infância que ela assume contornos fundamentais. As crianças têm uma necessidade maior de ingestão de nutrientes, uma vez que estão em fase de crescimento, tudo está se desenvolvendo: o cérebro, o corpo, a capacidade de concentração e de fala, o raciocínio.

A aprendizagem que, por sua vez, requer concentração e manutenção do foco, necessita de processos complexos no sistema funcional cerebral. Para que a capacidade de concentração das crianças seja construída e desenvolvida de modo satisfatório, é necessário haver a ingestão contínua de:

  • minerais;

  • vitaminas;

  • proteínas;

  • carboidratos;

  • e demais nutrientes que atuam na estruturação do cérebro.

Por mais que agradem ao paladar dos pequenos, a dica é evitar o consumo excessivo de açúcar, balas, chocolates, pirulitos, etc. O consumo desenfreado de açúcar influencia diretamente na produção de altos níveis de insulina no organismo, desencadeando um processo que pode deixar a criança com muita energia. Nos processos de ensino e aprendizagem, isso pode significar altos níveis de irritabilidade, distúrbios de concentração e hiperatividade.

Por outro lado, quando a quantidade de açúcar presente no organismo do seu filho estiver muito abaixo do indicado, isso pode prejudicar a capacidade de raciocínio dele, além de diminuir a energia para as tarefas diárias. Alimentos ricos em gordura saturada, como os disponíveis nos famosos fast-food, podem estar associados a problemas de memória e concentração — isso porque sua composição rica em gordura e calorias pode afetar a ligação entre as sinapses nervosas, interferindo diretamente na hora dos estudos. Embutidos como mortadela, presunto e salsicha, e também alimentos congelados, além de muito gordurosos são ricos em sódio, e o consumo excessivo desses produtos pode acarretar no surgimento da hipertensão. Em crianças, a pressão arterial elevada pode comprometer significativamente o seu desenvolvimento cognitivo, sem falar no possível surgimento de outras doenças. Os pais têm um papel essencial na promoção da alimentação saudável. Desde o início, a escolha de amamentar dá um forte estímulo nutricional aos bebês e pode ajudá-los a regular melhor seu ganho alimentar. Ao longo dos anos, os pais também podem: 

  • oferecer diariamente alimentos sadios e nutritivos, como frutas e legumes;

  • ficarem atentos a sinais de fome e de saciedade de seus filhos e servir porções adaptadas à sua idade, para evitar que comam demasiado; 

  • ensinar a seus filhos a reconhecer seus sinais de saciedade e a comer lentamente; 

  • fazer com que a hora das refeições seja agradável, sem estresse nem distração; 

  • oferecer acessórios adaptados para que seus filhos possam comer mais facilmente (por exemplo, utensílios adaptados à sua idade, copos com bico tipo canudo, cadeirões altos) e encorajar as refeições em família sempre que possível; 

  • evitar expor as crianças às telas (televisão, computador, etc.) antes da idade de 2 anos, a partir desta idade, limitar o tempo passado diante de uma tela a 1-2 horas por dia

  • encorajar seus filhos a manter atividade física. 

Finalmente, um dos melhores meios de encorajar os pequenos a se alimentar de forma saudável consiste em dar o bom exemplo. 

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