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Como os pais podem ajudar a combater o bullying escolar?


Bullying, uma palavra de origem inglesa, caracteriza-se por atos de agressões verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva e intencional por um ou mais agressores contra uma determinada vítima. É um tipo de tortura física ou verbal que atormenta um grande número de pessoas no Brasil e no mundo, principalmente no ambiente escolar. Conflitos entre crianças e adolescentes são comuns, pois trata-se de uma fase de insegurança e autoafirmação. Porém, quando os desentendimentos são frequentes e partem para humilhações, é aí que o bullying prolifera. Os alvos preferenciais são:

  • os alunos novatos;

  • os extremamente tímidos;

  • os que têm traços físicos que fogem do padrão;

  • os que têm excelente boletim, o que serve para atiçar a inveja e a vingança dos menos estudiosos.

É importante ressaltar que cabem aos pais e responsáveis estarem atentos aos sinais de que a criança ou adolescente possa estar sofrendo bullying na escola, pois muitas vezes, as vítimas têm vergonha ou medo de falar à família sobre as agressões que estão sofrendo e, por isso, permanecem caladas. Esses sinais podem incluir recusa de ir para a escola, tendência ao isolamento, falta de apetite, insônia e dor de cabeça, queda no desempenho escolar e até mesmo sintomas como febre e tremor.

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Esses são uns dos motivos que levam o autor do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É papel do pais, além dos educadores, dialogar com os filhos para que desde cedo não haja qualquer tipo de incentivo, ainda que sutil, para este tipo de prática abominável. Listamos aqui algumas atitudes que podem ajudar os pais nesta missão:

  • Não incentive seu filho a ser o "machão" ou "valentão" da turma;

  • Ensine seus filhos a praticarem a empatia, solidariedade e generosidade com o próximo;

  • Ouça o que a escola tem a dizer. Evite justificar o comportamento da criança ou do adolescente, culpar os colegas ou insinuar que os professores estão “de marcação” com seu filho;

  • Nem tudo é brincadeira, não. Brincadeiras que ofendem, humilham ou intimidam os outros não são brincadeiras, são padrões de agressão.

  • Por trás de toda violência há carências e necessidades afetivas que não foram atendidas. São garotos ou garotas cheios de raiva e mágoa que de alguma forma querem chamar atenção ou ser reconhecidos, ainda que inconscientemente. Busque ter um ambiente saudável e prestar atenção as necessidades afetivas dos seus filhos.

  • Por último, mas não menos importante: Dê o exemplo.

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